A fábrica abandonada da Bugatti

Como um entusiastas de carros clássicos, a história por trás das marcas sempre nos atraiu. A lendário Bugatti triunfou na primeira metade do século 20 até a sua morte, mas uma breve existência na década de 1990 revelou-se não menos interessante. A região de Emilia-Romagna, no norte da Itália, poderia facilmente ser considerada o coração da produção de super carros. A cidade de Modena, por exemplo, tem a presença das gigantes como Ferrari, Maserati, Pagani e De Tomaso. Mas se você visitar a cidade vizinha de Campogalliano poderá testemunhar um outro lado da luta pelo sucesso na forma de uma fábrica abandonada, mas muito bem projetada, onde os carros de luxo da Bugatti já foram fabricados.

Romano Artioli, um rico empresário italiano, comprou os direitos para usar o nome de Ettore Bugatti e muitos de seus outros ativos do governo francês em 1987. Romano não economizou em nada, investindo pesado no desenvolvimento do carro, próprio motor e na meticulosa fábrica. Entre 1992 e 1995, a empresa produziu o EB110. Cerca de 80 veículos foram fabricados, cada um com um preço salgado de US$ 349 mil (na época).

Mas isso não impediu que o sonho acabasse quando a demanda por super carros simplesmente secou.

Em 1996, o empresário italiano pediu a falência em parte pelo alto investimento na própria planta, considerada uma excentricidade na época. Seis longos anos se passaram até que o Grupo Volkswagen da Alemanha ressuscitasse a icônica marca italiana, transferindo a produção e a montagem para a França.

A magnífica fábrica italiana da Bugatti ainda hoje está abandonada e virtualmente intocada desde 1995.